Cientistas norte-americanos e israelitas clonaram um gene do trigo selvagem que aumenta o teor em proteína, zinco e ferro do cereal, indica um estudo hoje publicado na revista Science.
Segundo os autores, a investigação poderá contribuir para suprir as carências alimentares que afectam milhões de crianças em todo o mundo.
«O trigo é um dos cereais mais produzidos em todo o mundo, representando cerca de um quinto de todas as calorias consumidas pela humanidade, o que faz com que mesmo pequenos aumentos do seu valor nutritivo possam ajudar a diminuir carências em proteína e micronutrientes chave», afirma Jorge Dubcovsky, produtor de trigo e responsável por este grupo de investigação.
A equipa incluiu investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis, do Departamento (ministério) da Agricultura dos Estados Unidos e da Universidade de Haifa, em Israel.
Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) referem que mais de dois milhões de pessoas têm carências em zinco e ferro, e mais de 160 milhões de crianças de menos de cinco anos têm falta de proteína na alimentação.
O gene clonado, chamado CPC-B1, acelera a maturação do trigo e aumenta em 10 a 15% o teor em proteína e micronutrinetes nas variedades estudadas até agora, segundo o estudo.
Para provar que todos estes efeitos resultaram do gene, os investigadores criaram linhas de trigo geneticamente mofificado com níveis reduzidos de CPC.
«Os resultados foram espectaculares», disse Dubcovsky.
«Os grãos das plantas geneticamente modificadas amadureceram várias sem anas mais tarde do que os das plantas de controlo e tinham 30% menos proteína, zinco e ferro, sem diferenças no tamanho».
Dubcovsky referiu que a equipa de investigação se surpreendeu ao descobrir que todas as variedades estudadas de trigo usadas na produção de massa ou do pão continham uma cópia não funcional do GPC-B1, sugerindo que o gene se perdeu na domesticação do trigo.
Por esse motivo, «a reintrodução do gene funcional das espécies de trigo selvagens nas variedades comerciais tem potencial para aumentar o valor nutritivo de uma grande proporção das nossas variedades actuais de trigo cultivado», sublinhou.
fonte:Agência Lusa
Segundo os autores, a investigação poderá contribuir para suprir as carências alimentares que afectam milhões de crianças em todo o mundo.
«O trigo é um dos cereais mais produzidos em todo o mundo, representando cerca de um quinto de todas as calorias consumidas pela humanidade, o que faz com que mesmo pequenos aumentos do seu valor nutritivo possam ajudar a diminuir carências em proteína e micronutrientes chave», afirma Jorge Dubcovsky, produtor de trigo e responsável por este grupo de investigação.
A equipa incluiu investigadores da Universidade da Califórnia, em Davis, do Departamento (ministério) da Agricultura dos Estados Unidos e da Universidade de Haifa, em Israel.
Estimativas da Organização Mundial de Saúde (OMS) referem que mais de dois milhões de pessoas têm carências em zinco e ferro, e mais de 160 milhões de crianças de menos de cinco anos têm falta de proteína na alimentação.
O gene clonado, chamado CPC-B1, acelera a maturação do trigo e aumenta em 10 a 15% o teor em proteína e micronutrinetes nas variedades estudadas até agora, segundo o estudo.
Para provar que todos estes efeitos resultaram do gene, os investigadores criaram linhas de trigo geneticamente mofificado com níveis reduzidos de CPC.
«Os resultados foram espectaculares», disse Dubcovsky.
«Os grãos das plantas geneticamente modificadas amadureceram várias sem anas mais tarde do que os das plantas de controlo e tinham 30% menos proteína, zinco e ferro, sem diferenças no tamanho».
Dubcovsky referiu que a equipa de investigação se surpreendeu ao descobrir que todas as variedades estudadas de trigo usadas na produção de massa ou do pão continham uma cópia não funcional do GPC-B1, sugerindo que o gene se perdeu na domesticação do trigo.
Por esse motivo, «a reintrodução do gene funcional das espécies de trigo selvagens nas variedades comerciais tem potencial para aumentar o valor nutritivo de uma grande proporção das nossas variedades actuais de trigo cultivado», sublinhou.
fonte:Agência Lusa
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