A temperatura do planeta Terra atingiu nos últimos 30 anos o seu nível mais alto em quase 12 mil anos, um fenómeno que já está a afectar a fauna e a flora, indica um estudo publicado hoje na revista "Proceedings of the National Academy of Sciences".
A rápida subida da temperatura global nos últimos 30 anos, à razão de 0,2 graus Celsius por década, faz com que o planeta esteja actualmente a um grau do máximo registado em quase um milhão de anos, segundo um dos principais autores da investigação, James Hansen, do Instituto Goddard da NASA.
"Esta subida do termómetro significa que a Terra atingiu a temperatura mais quente do período interglaciar actual, iniciado há cerca de 12 mil anos", afirmou.
Nos primeiros 75 anos do século XX, o aumento da temperatura foi considerado lento, com ligeiras flutuações. Depois seguiu-se um acelerar do aquecimento, até aos 0,2 graus por década.
Poucos cientistas duvidam de que o planeta aqueceu, embora alguns divirjam sobre as causas da alteração. Hansen, que advertiu há décadas para o perigo das alterações climáticas, considera os gases com efeito de estufa produzidos pelo homem como o factor dominante.
"Os índices levam a pensar que nos aproximamos de níveis perigosos de poluição humana", com os gases com efeito de estufa como o CO2 (dióxido de carbono) a constituir, nas últimas décadas, a principal causa das alterações climáticas, advertiu o climatologista.
“Se o aquecimento se mantiver abaixo de um grau centígrado, os efeitos do sobre-aquecimento global podem ser relativamente geridos (...). Mas se chegar aos dois ou três graus centígrados, assistiremos a alterações que farão da Terra um planeta diferente daquele que hoje conhecemos”, disse James Hansen
"A última vez que o planeta esteve tão quente, no meio do Plioceno, há cerca de três milhões de anos, o nível dos oceanos estava 25 metros acima do actual", segundo as estimativas. FONTE: Público.pt
Planeta com temperaturas mais elevada dos últimos 12 mil anos
A rápida subida da temperatura global nos últimos 30 anos, à razão de 0,2 graus Celsius por década, faz com que o planeta esteja actualmente a um grau do máximo registado em quase um milhão de anos, segundo um dos principais autores da investigação, James Hansen, do Instituto Goddard da NASA.
"Esta subida do termómetro significa que a Terra atingiu a temperatura mais quente do período interglaciar actual, iniciado há cerca de 12 mil anos", afirmou.
Nos primeiros 75 anos do século XX, o aumento da temperatura foi considerado lento, com ligeiras flutuações. Depois seguiu-se um acelerar do aquecimento, até aos 0,2 graus por década.
Poucos cientistas duvidam de que o planeta aqueceu, embora alguns divirjam sobre as causas da alteração. Hansen, que advertiu há décadas para o perigo das alterações climáticas, considera os gases com efeito de estufa produzidos pelo homem como o factor dominante.
"Os índices levam a pensar que nos aproximamos de níveis perigosos de poluição humana", com os gases com efeito de estufa como o CO2 (dióxido de carbono) a constituir, nas últimas décadas, a principal causa das alterações climáticas, advertiu o climatologista.
“Se o aquecimento se mantiver abaixo de um grau centígrado, os efeitos do sobre-aquecimento global podem ser relativamente geridos (...). Mas se chegar aos dois ou três graus centígrados, assistiremos a alterações que farão da Terra um planeta diferente daquele que hoje conhecemos”, disse James Hansen
"A última vez que o planeta esteve tão quente, no meio do Plioceno, há cerca de três milhões de anos, o nível dos oceanos estava 25 metros acima do actual", segundo as estimativas. FONTE: Público.pt
Planeta com temperaturas mais elevada dos últimos 12 mil anos
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